O câncer de tireoide é um tumor maligno da glândula tireoide, responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo. Anualmente, cerca de 44.000 pessoas nos EUA são diagnosticadas com essa condição, e o aumento de diagnósticos nas últimas quatro décadas se deve aos avanços nas tecnologias de imagem.
A maioria dos pacientes não apresenta sintomas antes do diagnóstico, e a taxa de sobrevida em 5 anos é de aproximadamente 98,5%. Os principais fatores de risco incluem exposição à radiação ionizante na infância, idade avançada, sexo feminino e histórico familiar de câncer de tireoide.
Existem vários tipos de câncer de tireoide:
Papilar: Responsável por cerca de 84% dos casos, é um tipo bem diferenciado, assim como o câncer folicular (4%) e oncocítico (2%).
Mal diferenciado e anaplásico: Formas mais agressivas, representam 5% e 1% dos casos, respectivamente.
Medular: Representa cerca de 4% dos casos, sendo hereditário em aproximadamente 25% deles.
O diagnóstico geralmente é feito durante um exame físico, através da palpação de nódulos tireoidianos, ou por imagens como ultrassom, TC ou RM. Nódulos maiores que 1 cm com características suspeitas devem ser biopsiados.
O tratamento pode incluir:
Cirurgia: Remoção da glândula tireoide, curando a maioria dos casos bem diferenciados.
Iodo radioativo: Para casos com alto risco de recorrência.
Medicamentos direcionados: Para cânceres avançados que não respondem ao iodo radioativo.
Radioterapia: Para casos inoperáveis.
Embora a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA recomende contra o rastreamento em adultos assintomáticos devido à precisão atual das técnicas de rastreamento, é fundamental estar atento aos fatores de risco e sintomas.
Para mais detalhes, acesse o artigo completo na JAMA.
Fonte: JAMA Network
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